nos próximos cinco dias eu terei que escrever um diário. Aquela coisa bem adolescente de como foi meu dia. Como o blog anda um pouco esquecido e prometo que é apenas por falta de tempo, porque sobre o que escrever não falta. aí vai. Eu, sem cortes ou edições. Da mesma forma que faço aqui. Sem voltar para ler antes de publicar. Os meus pensamentos, desordenados, como são.
Belo Horizonte, 22 de abril de 2009
Hoje foi o dia oficial de dormir em ônibus. Fui apagada do BH até o viaduto São Francisco. Quase passei do ponto. Só acordei antes porque a virada foi tão brusca que achei, ou melhor, tive certeza, de que iria pro chão. Fui com um taxista honesto – coisa rara – e que estava há mais de 36 horas trabalhando. Fiquei me perguntando como. Ontem cheguei em casa já era meia-noite e estava trabalhando. Contanto entrada e saída, fiquei menos de 7 horas em casa. Cheguei e saí do trabalho atrasada. Resultado: não almocei. A salvação do dia foi a vitamina de abacate que tinha levado de manhã e tomei no meio da tarde. Nas quase duas horas que fiquei dentro do ônibus novamente apaguei. E de novo só não perdi o ponto porque todo motorista de ônibus deve achar que carrega carga morta e não viva pra andarem como andam. No ponto esperei pouco e presenciei algo raro: um cara levantou para que eu sentasse. Foi a salvação. Mal me mantinha em pé com a mochila ‘que não sei por que’ fica cada dia mais pesada; e ainda ganhei uma linda visão. Uma nádega linda. Porque não bastava ser educado, ele também era bonitim. Bem... devo confessar que se o ver de novo só lembrarei se ele estiver de costas e com a camiseta de algum tipo de oficial em treinamento. rs...
O resultado de ter dormido tanto foi chegar ao trabalho – sim, eu tenho dois e a lógica para ambos funcionarem é eu me ferrar – com cara de quem acabou de acordar.
O trabalho é tranquilo. No Atitude, eu tive uma manhã bem produtiva e uma tarde meio cansativa. Um antigo chefe diz que o que nos estressa é o pecado alheio. Concordo 100%. Editei as matérias. Deixei uma pela metade, mas amanhã termino e vou ouvir muito porque sei que montarei o programa de uma forma que irão descordar.
Na revista foi bem light. Sabe aquele dia em que as coisas fluem. Foi assim. Não deu pra fazer muita coisa. Ando um pouco atrasada com o que tenho que fazer. Não que exista metas, mas eu sou o tipo de pessoa que cria metas próprias e como conheço muito bem meus pontos fracos, tenho lutado contra eles dentro da revista. É que estou lá a pouco tempo. É mais fácil mudar em um ambiente desconhecido para você se você se ver assim por um tempo maior. E é o que tenho feito. Além do que... TAMBÉM SOU VISTA ASSIM. rs....
Fim de tarde, já estava a caminho da porta para pegar o ônibus quando apareceu uma carona que me levaria para muito próximo da pós. Ótimo, pensei. Chegaria antes. Mas no meio do caminho houve uma pergunta, uma única palavra para que eu alterasse todos os planos do meu dia e fosse para a casa de uns amigos. Já havia tanto tempo que não ia lá que, mesmo a trabalho [e por isso, mantendo uma postura mais afastada], amei rever todos. E as gêmeas... como estão lindas e falantes. Ainda acho difícil reconhecê-las quando estão paradas. Só quando se soltam mais é que consigo distinguir pelo comportamento. O ser humano é realmente fascinante.
E como a sessão de fotos furou, acabei conseguindo ir ao Pátio e comprar a calça que eu tanto queria. acabei me apaixonando por outra, mas preciso checar as finanças primeiro antes de ir me aventurando nas compras. Delírios de Consumo é ótimo. A sensação: não existe descrição ou comparação. Agora dívida é um problema e faz parte do cotidiano. Por isso, melhor controlar o impulso. E foi isso que fiz. Apenas o que queria comprar. Saí de lá com uma única peça e mais um desejo.
Em casa, como cheguei meia hora antes, resolvi ver como ficaram as primeiras fotos que tirei com Juliet – uma 40D que comprei – e escrever um release sobre o CD que minha prima está gravando. Só que uma coisa levou à outra e quando vi já estava twittando, postando foto no myspace e escrevendo o diário, que resolvi postá-lo no blog que tem andado um pouco deixado de lado desde que viciei no Twitter.
Ah! Sim, eu tinha aula, mas entenda: por mais que eu ame o curso, não consigo acompanhar a matéria de quarta em específico. Recortes, colagens, pintutas. Essas coisas eu não fazia direito nem com 4, 5 anos de idade. Imagine com 27?
Nenhum comentário:
Postar um comentário