quinta-feira, 30 de abril de 2009

do contra por natureza

"Vim parar nessa cidade por força da circunstância"

DSC00718 Aos 12 anos quando minha deu o primeiro beijo ela pensou que havia engravidado. Uma tia malvada disse que era assim que os bebês nasciam. Ela passou um mês aterrorizada até que a parenta [digo que parente devemos escolher e muita gente continua discordando...] desmentiu. Aos 20, quando intimou que ou meu pai ia ou terminava, não pensava nunca em engravidar durante o carnaval. Segundo pesquisa minha, algo que ocorreu entre os dias 3 e 5 de março de 1981. Se ela alguma vez escondeu isso de mim??? nunca. Se o fato de ter sido um acidente me traumatizou??? claro. Inclusive amo coca por conta disso... Sempre soube da minha história. Até mais do que gostaria... Honestidade e transparência sempre foram importantes na minha casa, como também o respeito ao outro e o fato de tratar todos iguais, afinal no fim das contas a bosta de todos não cheiram mal? Ricos ou pobres? Com almoço no Fasano ou no popular em que por 2,50 você almoça com refrigerante incluso?

090325_f_013 Então por que tanto julgo? Você deve tá achando que sou louca, não tenho laudo clínico que aprove, mas nessa vida tudo é possível... Inclusive o fato de eu querer sempre ver as coisas com um olhar diferente. Ver a cidade como ela é e não como foi idealizada pela sociedade moderna e maniqueísta.

Eu, nesse caso, autor escrevo para ninguém  e não para quem o lerá. Entenda que não nego o leitor, e como Clarisse ou Machado, penso tanto nele que preciso escrever de modo a não expor muito minha vida pessoal. Escrevo pr'eu e pra quem eu quero entender.

Esta semana aconteceu algo engraçado... sou twitteira confessa. escrevo pra não ser lida, mas acompanho muita gente. De repente vejo um comentário e lá vou eu fuxicar a vida alheia. Quase tive um treco. Acho q a dosagem da fluoxetina  anda baixa e tô precisando aumentar a dosagem... TEM GENTE QUE É MAIS ATOA DO QUE EU!

  Uma coisa é você entrar em meu diário e ler sobre o que escrevi. Outra é você achar absurdo isso e sair me agredindo. Pena que isso não aconteceu comigo. Acabaria virando um livro de baixaria. Sem pensar duas vezes par colocar o nome do ditocujo na boca do sapo [o site gente]. Essa história aconteceu com outra pessoa [definitivamente nada sanguínea] que teve muita classe ao responder o post. Tanto, que lembrei o que Marguerite Duras disse: "escrever é também não falar. E calar-se é gritar sem fazer ruído". E aí me veio como resposta aos fiadasputa, Fernando Pessoa: "Somos quem somos e a vida é pronta e triste".

estantedehomensSó uma coisa me incomoda: a falta de pontuação. Elas nasceram para serem usadas, exceto Machado, Eça de Queirós, Garcia Marquez e Saramago que devem ter ganhado concessão divina por suas obras. rs... Alguns se foram e como não acredito em espiritismo e por isso, não creio que você seja a reencarnação de alguns desses, você é obrigado a usar pontuação. Ou apresentar o formulário de isenção aprovado.foto15

segunda-feira, 27 de abril de 2009

acabou esse negócio de diário

24 de abril de 2009

Hoje o dia começou meio tranquilo. Acordei tomei café, peguei minha alimentação para o dia, mas por conta de um tempo extra de bate-papo perdi a van, mas ganhei carona até o ônibus. Tudo normal até parte do caminho quando meu estômago começou a doer. Como tinha que ir à produtora, fui, arrumei uma carona para o hospital, fui na produtora para fechar o programa, resolvi algumas coisas com a I e o S e o D me levou pro local que tem uma das melhores camas da cidade. O MaterDei. rs... Mais uma crise de gastrite. Eu não sei se você já passou por uma, mas é algo mais ou menos assim: inicialmente a região começa a doer e de tempos em tempos uma dor fina, aparece, vai se fortalecendo e de repente é como se explodisse e atingisse todo o corpo. Pela primeira vez no ano o hospital estava vazio – acho que a gripe diminuiu o impacto na população. Eu saí de lá em menos de 4 horas. rs...

De lá, peguei um taxista meio estranho e preferi que ele me deixasse na Boníssima. Peguei uns pães, sucos e outro taxi para a Viver. Motô legal. Cheguei lá enjoada pela salada de fruta que comi no carro e sujou minha blusa toda. Ah! antes disso, quando o clínico disse que aplicaria algumas coisas pra dor parar, fui pra enfermaria. O enfermeiro colocou o acesso e aplicou tudo. Nem sinto mais o enjoo e a sensação de vômito que rolou nas primeiras vezes. Só que ele manteve o acesso após aplicar os remédios. Duas horas e meia depois, quando fui liberada, o cara resolveu tirar o acesso. doeu. Mais do que dor, enquanto eu me preparava para sair olhei pro meu braço e ele estava todo ensanguentado. Aí é que o cara resolveu falar que eu não podia dobrar o braço. Na revista, tudo foi meio engraçado a princípio. Você já tentou trabalhar sem dobrar o braço direito usando o telefone, computador e bloco de notas???

Passei o dia meio zonza e com fome. O lado positivo é que acabei alimentando o pessoal. Saí de lá e fui pro BH pra pegar um taxi e seguir pro estúdio. Tinha fotos pra bater na gravação da Lu e do Ian. Mas aí vi um spa para pés e resolvi fazer uma quick e uma reflexologia. No fim das contas saí mais dolorida, com menos dinheiro e tempo. As vezes é importante dizer não.

As fotos ficaram boas. Média de 1/5. Acho que tá ok pra quem nem leu o manual. Após a sessão, passei na locadora, pra locar mais uns filmes. Vi um sobres as coelhinhas [engraçado, com ótima trilha sonora] e logo depois apaguei no sofá. Passei a noite num acorda e apaga que durou a noite toda. Quando resolvi levantar meu pescoço estava arrebentado.

25 de abril de 2009 - sábado

Tinha que trabalhar, mas ter o estômago arrebentando de dor no dia anterior não deixa as coisas nada fácil. Acordei tomei os remédios pra dor e fiquei de boa, bem longe da cozinha pra não pensar em comer. Entenda: amo comer. It was really hard. Na hora do almoço, uma pasta básica e fui pra feira. Achei que seria algo beber, cair e levantar. Mas nem beber foi uma tarefa fácil. Nunca vi uma feira que tem tecno e bar em um nome e não tem nenhum dos dois lá dentro. Também, acho que não tinha nada. Lá encontrei com a C, vi o P [acho que a C é a única esposa que conseguiu fazer o marido emagrecer no primeiro ano de casada e não o contrário. rs...] A feira era tão pequena que mesmo entrando em alguns estandes nós devemos ter demorado uns 15 minutos para visitar tudo. rs...

Mesmo sendo um local pequeno, sem muita coisa, acabei fazendo alguns bons contatos e revendo ótimos amigos. Saí do local uma hora depois do programado, cheguei no estúdio e melhorei minha média deve ter ido pra 1/4,6. rs...

Ah! Com o passar do dia voltei a comer as porcarias de todo dia. Tem coisa que não dá pra mudar. Saí do estúdio e fui pro cinema. Passei no outback e pedi dois milkshakes de chocolate que são divinos. Ainda não provei nada parecido em nenhum outro local. A sugestão foi de um garçon meses atrás e desde então fiquei um pouco viciada. [depois não entendo o porque de estar engordando...] Vi Cara, eu te amo. Meio chato, mas uma frase me fez lembrar de um amigo que não vejo há tempos. Ao saí encontrei a turma, que via Delírios, na sala ao lado saindo antes da sessão acabar. Dei uma carona e voltei pra casa morrendo de sono. Antes de ir dormir tomei um pouquinho de um mendoza muito legal com um leve sabor de maracujá e fui dormir. O interessante é que ele me fez acordar e ao invés da cama, lá fui eu pro sofá de novo. Acordei com o dia amanhecendo e o pescoço arrebentado. Tem coisa que a gente nunca aprende. Acho que esse é meu erro irremediável.

26 de abril de 2009

Quando não levanto assim que acordo eu fico num acorda e dorme que mistura realidade e sonho. Quando levanto estou toda confusa. Hoje foi assim. E ao acordar, já veio a encheção... Aqui em casa as pessoas não conseguem te ver sem fazer nada. Elas precisam te colocar pra fazer alguma coisa assim que te veem. Não aguentam ver uma pessoa na boa vida de atoa que considero merecer sempre uma vez que quase não consigo um dia de folga e tenho passado muito mal com o estômago. Também... podia mudar um pouco a alimentação, mas como fazer isso se na semana em que passo mal minha casa lota de energético, refrigerante e besteiras por causa da gravação do CD? Que por sinal, vendo as fotos, foi impressionante a minha melhora entre quarta e hoje. Não ficaram profissionais. Também não acho que esse seja meu estilo. Eu curto o imediatismo, mas sei que preciso melhorar a composição. Um filtro e uma lente teriam feito toda a diferença. Após o almoço, fui estudar um pouco e acabei apagando no sofá. Era pra ser um cochilo rápido. Os últimos 15 minutos de um filme que precisava devolver na locadora. Mas acabei apagando por duas horas. Acordei atrasada e zonza. Uma dica: não me passe várias informações assim que eu acordar. Cerebro e ouvidos precisam de tempo extra para começarem a funcionar bem. Acho bem compreensivo. rs...

Uma coisa que me incomoda sempre é que toda vez que me dou à família, vejo zilhões de olhares e comentários críticos e nenhum obrigada. Nunca percebem se me sobrecarrego para ajudar em algo e sempre parecem olhar estranho se resolvo sair com amigos. Como se não houvesse escolhido o melhor momento. Isso me incomoda muito. Menos a cada dia, mas continua a encher desde os meus 15 anos.

Ainda bem que aprendi a desligar a cabeça deles quando saio. Só assim pra sumir da capa de julgamento que uma família cristã tradicional coloca em todos que estão à sua volta. Encontrar pessoal legais é sempre ótimo. K, R e L estavam ótimos ontem. Eu não os via há séculos. E foi tão gostoso. Também, ali parecia uma convenção de pessoas com TOC. rs...

O que me ferrou nesse feriado foi não ter trabalhado na produtora. Nem sei o que farei esta semana para conseguir colocar tudo no lugar e o programa entrar beleza. Sifu total. Pelo menos o diário eu consegui fazer. Alguns dias meio sem noção, mas tentei passar o máximo da minha rotina, do que penso, não colocando nomes porque considero desnecessário expor os outros e o nome de alguém não muda o efeito daquela pessoa em minha vida. Espero que tenham se divertido com o diário. Eu, pelo menos, gostei da experiência, mas não continuarei. Prefiro fazer as coisas do meu tipo. Mais sanguíneo.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

dear diary II

Dia complicado. Acordei atrasada e garrei mais ainda por viver onde vivo [ou durmo como diz minha família]. Tem momentos que penso que seria melhor ir morar sozinha. Pelo menos seria mais prático viver na cidade quando se é um pedestre. Mas também não acho que isso justifique eu sair de casa. Preciso vencer as consequências dos meus atos e não criar uma forma de burlá-las...

Mas vamos lá. Saí de casa com um cansaço imenso. Parei no Kalua e pedi um Mocca Misto Grande fantástico. Foi perfeito pr’eu acordar e desceu muito bem com o croissant napolitano, mesmo que eu tenha pedido um de frango!

O trabalho 1 foi meio chato. Ando tendo problemas com minha equipe. As vezes, até pelo fato de ter ficado cada dia menos tempo ao lado deles. Preciso mudar minha estratégia com eles. A questão é que considero duas pessoas como integrantes da equipe e o restante colaboradores já que não tenho condições de cobrar compromisso e qualidade deles como tenho desses dois. Outro detalhe: existem escolhas que tomo por considerar estratégicas que eles discordam, mas também não sabem e nem precisam saber de tudo o que acontece. Acho que deixei a coisa solta demais e estou sofrendo os efeitos colaterais de não saber administrar bem a equipe. Também é muita coisa: preciso definir pauta, acertar motorista, lutar por um cinegrafista, passar horas discutindo o porque de entrevistar duas pessoas e não uma em uma pauta. A continuidade da pauta. A montagem e edição. A finalização do programa. Tudo tem que passar por mim e ainda tem um encosto que faz de tudo pra atrapalhar. Sabe quando diz que matamos um elefante por dia? Lá tem parecido que eu tenho feito isso. E o pior é que não dá para conversar sobre isso.

Se eu pensasse em qualidade de vida com certeza sairia de lá e teria mais tempo livre. Mas amo saber o que pode ser feito. o futuro. Hoje, li que somos matéria do sonho e por isso eu devo estar nessa fase. Tem também o fato de estar em um momento diferente em minha carreira com vídeo. Uso essa fase para fazer o diferente. Não quero o comum. Não tenho condições de fazê-lo. Muito menos estrutura. Mas quero algo bem feito. Preciso disso. Entenda que trabalho é minha vida. Saio de casa às 6:30 e retorno às 21:00 sem ter tempo para almoçar. Isso sem contar que quando estou fora preciso estudar para a pós. Ou seja... cerveja! rs... na verdade, nesse rítmo perdi inclusive o fim de semana. Ok que há 4 anos já trabalhava aos sábados; que por 1,5 anos eu chegava a trabalhar, além do final de semana todo, algumas madrugadas, mas eu tinha uma estrutura mínima. Uma equipe que estava comigo para fazer dar resultado. Alguém que comprava a briga comigo. Hoje, tenho o que luto ou negocio pra ter. É como brincar de cabo de guerra, só que ando puxando a corda sozinha e há um tempão. Me manter posicionada tem cansado. Desgaste físico e psicológico. É ruim sentir que só eu me importo. E isso antes do meio dia.

Peguei o ônibus para o trabalho 2. Hora do almoço, atraso, enjôo de fome e estresse, parada para um telefonema resolver uma odd situation e pegar coisas para comer. Cheguei lá e mesmo morrendo de raiva por algo que rolou no início da noite e que já reclamei duas vezes e não muda, parecia estar no paraíso. O dia acabou morrendo aí. Tinha umas fotos pra tirar, mas acabaram me tirando do trabalho. A princípio fiquei meio chateada porque curto estar por dentro de tudo, mas no fim foi bom. Cheguei em casa mais cedo. Tive uma daquelas reuniões “discutir o relacionamento” entre família e aí pude conversar com minha mãe, com quem não falava há uma semana e com uma amiga que só quando ouvi a voz dela percebi como estava com saudades...

Agora estou vendo House. Queria ter vontade de fazer alguma coisa. Tinha que ir na feira, tinha que ligar, tinha tanto, tenho tanto e na verdade to aqui. Num momento bem mulherzinha... esparramada no sofá sem prestar muita atenção na TV, digitando sem parar e pensando o que penso todos os dias desde que me entendo por gente e que após o término da faculdade ficou muito mais forte: o que vou ser? O que vou fazer? é isso?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

primeiras fotos tiradas com a Juliet

A Juliet chegou em minha vida na semana passada. É um novo bebê e como tal bem complicadinho. O nome, não fui eu quem escolhi, mas tem coisa que escolhe a gente e no fim das contas eu amei. Durante a adolescencia devo ter lido Romeu&Julieta milhares de vezes. Amava o livro de contos dramáticos de Shakespeare.

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trabalho de pós vai virar postagem

nos próximos cinco dias eu terei que escrever um diário. Aquela coisa bem adolescente de como foi meu dia. Como o blog anda um pouco esquecido e prometo que é apenas por falta de tempo, porque sobre o que escrever não falta. aí vai. Eu, sem cortes ou edições. Da mesma forma que faço aqui. Sem voltar para ler antes de publicar. Os meus pensamentos, desordenados, como são.

Belo Horizonte, 22 de abril de 2009

Hoje foi o dia oficial de dormir em ônibus. Fui apagada do BH até o viaduto São Francisco. Quase passei do ponto. Só acordei antes porque a virada foi tão brusca que achei, ou melhor, tive certeza, de que iria pro chão. Fui com um taxista honesto – coisa rara – e que estava há mais de 36 horas trabalhando. Fiquei me perguntando como. Ontem cheguei em casa já era meia-noite e estava trabalhando. Contanto entrada e saída, fiquei menos de 7 horas em casa. Cheguei e saí do trabalho atrasada. Resultado: não almocei. A salvação do dia foi a vitamina de abacate que tinha levado de manhã e tomei no meio da tarde. Nas quase duas horas que fiquei dentro do ônibus novamente apaguei. E de novo só não perdi o ponto porque todo motorista de ônibus deve achar que carrega carga morta e não viva pra andarem como andam. No ponto esperei pouco e presenciei algo raro: um cara levantou para que eu sentasse. Foi a salvação. Mal me mantinha em pé com a mochila ‘que não sei por que’ fica cada dia mais pesada; e ainda ganhei uma linda visão. Uma nádega linda. Porque não bastava ser educado, ele também era bonitim. Bem... devo confessar que se o ver de novo só lembrarei se ele estiver de costas e com a camiseta de algum tipo de oficial em treinamento. rs...

O resultado de ter dormido tanto foi chegar ao trabalho – sim, eu tenho dois e a lógica para ambos funcionarem é eu me ferrar – com cara de quem acabou de acordar.

O trabalho é tranquilo. No Atitude, eu tive uma manhã bem produtiva e uma tarde meio cansativa. Um antigo chefe diz que o que nos estressa é o pecado alheio. Concordo 100%. Editei as matérias. Deixei uma pela metade, mas amanhã termino e vou ouvir muito porque sei que montarei o programa de uma forma que irão descordar.

Na revista foi bem light. Sabe aquele dia em que as coisas fluem. Foi assim. Não deu pra fazer muita coisa. Ando um pouco atrasada com o que tenho que fazer. Não que exista metas, mas eu sou o tipo de pessoa que cria metas próprias e como conheço muito bem meus pontos fracos, tenho lutado contra eles dentro da revista. É que estou lá a pouco tempo. É mais fácil mudar em um ambiente desconhecido para você se você se ver assim por um tempo maior. E é o que tenho feito. Além do que... TAMBÉM SOU VISTA ASSIM. rs....

Fim de tarde, já estava a caminho da porta para pegar o ônibus quando apareceu uma carona que me levaria para muito próximo da pós. Ótimo, pensei. Chegaria antes. Mas no meio do caminho houve uma pergunta, uma única palavra para que eu alterasse todos os planos do meu dia e fosse para a casa de uns amigos. Já havia tanto tempo que não ia lá que, mesmo a trabalho [e por isso, mantendo uma postura mais afastada], amei rever todos. E as gêmeas... como estão lindas e falantes. Ainda acho difícil reconhecê-las quando estão paradas. Só quando se soltam mais é que consigo distinguir pelo comportamento. O ser humano é realmente fascinante.

E como a sessão de fotos furou, acabei conseguindo ir ao Pátio e comprar a calça que eu tanto queria. acabei me apaixonando por outra, mas preciso checar as finanças primeiro antes de ir me aventurando nas compras. Delírios de Consumo é ótimo. A sensação: não existe descrição ou comparação. Agora dívida é um problema e faz parte do cotidiano. Por isso, melhor controlar o impulso. E foi isso que fiz. Apenas o que queria comprar. Saí de lá com uma única peça e mais um desejo.

Em casa, como cheguei meia hora antes, resolvi ver como ficaram as primeiras fotos que tirei com Juliet – uma 40D que comprei – e escrever um release sobre o CD que minha prima está gravando. Só que uma coisa levou à outra e quando vi já estava twittando, postando foto no myspace e escrevendo o diário, que resolvi postá-lo no blog que tem andado um pouco deixado de lado desde que viciei no Twitter.

Ah! Sim, eu tinha aula, mas entenda: por mais que eu ame o curso, não consigo acompanhar a matéria de quarta em específico. Recortes, colagens, pintutas. Essas coisas eu não fazia direito nem com 4, 5 anos de idade. Imagine com 27?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

peguei emprestado porque diz tudo

 

Rui Castro escreveu na Folha de S. Paulo

Nuvem na parede
RIO DE JANEIRO - Um dia, Danuza Leão me disse que preferia casar com jornalistas porque eles eram safos, saíam tarde do trabalho e, ao chegar em casa, contavam os bastidores das notícias. Isso descreve os três homens com quem ela foi historicamente ligada: Samuel Wainer, Antonio Maria e Renato Machado. Mas, pelo menos até há pouco, a maioria dos jornalistas correspondia a essa descrição.
Estivesse hoje a fim de casar de novo, Danuza não teria tanta escolha, pelo menos aqui no Rio. Desde quarta-feira, por exigência do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, repórteres, redatores, fotógrafos, diagramadores etc. estão obrigados a assinar o ponto ao entrar e ao sair de suas redações.
Com isso, ficamos avisados: se um carioca cometer algo que se possa chamar de notícia, que seja dentro das oito horas do expediente dos profissionais. E, de preferência, não nos 60 minutos reservados ao almoço ou descanso remunerado embutidos nas sagradas oito horas. Fora desse turno, o repórter estará na lei se não tomar conhecimento do assunto, poupando o patrão de pagar-lhe as horas extras previstas pelo sindicato.
Há anos, num congresso da categoria, um repórter de festejada revista semanal disse que o jornalismo era uma profissão "como outra qualquer". Pedi vênia para discordar. Aleguei que, encerrada a jornada, um tocador de oficlide, um amestrador de pulgas ou um taxidermista volta para casa, retoma sua condição humana e se desliga de sua profissão. O jornalista não.
Como sua matéria-prima é a informação, principalmente a que entra, ele não desliga nunca. O bombardeio não para. Até quando dorme e sonha ele recebe informações. Logo, não é uma profissão como outra qualquer. Impor relógio de ponto ao jornalista é como querer espetar uma nuvem na parede.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

dia leve, tempo para besteiras

Tava eu na procura por giletepress quando me deparei com uma página de testes. E eu não resisto. É só ver a palavra que já fecho a página para não correr perigo de atrasar meu trabalho, mas como eu consegui antecipar acabei clicando no link. E aí veio outro e o resultado está aqui.

Qual é a sua idade verdadeira?

BALZAC STYLE

Seja lá qual for a data do seu nascimento, o fato é que você já aprendeu como ser uma balzaquiana bem resolvida. Gosta de filmes europeus, trocou as baladas afterhour por restaurantes descolados, não insiste em caber nas calças da irmã caçula, ou seja, já teve a sua fase de meter o pé na jaca e hoje sabe que misturar vodca com cerveja, energético e gim tônica não é uma boa idéia. Só precisa tomar cuidado para não ficar monótona ou previsível demais, como as trintonas fãs inveteradas de Sex and the City, que não querem nem pensar em arriscar um programinha que não seja cool o suficiente.

Estilo de beleza: você está mais para beauty victim, viciada ou básica?

Quase Viciada.

Exagero não é com você - ok, ok, um pezinho ali de vez em quando não mata ninguém. Também não há chance para desleixo. Parabéns, a média segura garante não só um visual bem feito como revela segurança nas atitudes.

Novas mulheres: em qual categoria você se encaixa?

SAMANTHA JONES

Está aí uma mulher moderna, madura, pra lá de bem-resolvida e dona do seu próprio nariz. Sempre com tudo em cima e antenada com o que há de bom e de melhor no mundo, é do tipo que chama a atenção pela postura prafrentex.

 

comentários meus: amei ser classificada como a Samantha, mas ainda falta muito, mas muito mesmo para chegar nesse ponto. E desleixo? bem... amo andar no melhor estilo blusa e bermuda resgada. Claro que as comprei assim, mas saber que brinco com o imaginário alheio só alterando o meu estilo de vestir me deixa estasiada.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

coisas da vida

esta semana eu estou atrás de envolvidos em escândalos políticos. Nisso, ando conversando com algumas pessoas e vi algumas coisas: o motorista que levou ao impeachment do Collor continua trabalhando em BSB. E quem voltou à um dos principais cargos do governo??? nada mais de quem ele ajudou a tirar. O interessante é que o delator foi quem, logo após o escândalo, não conseguia emprego para sustentar a família; que precisou de ajuda para conseguir o emprego onde está [na verdade, por onde ficou até 2003]. Os filhos do motorista é que precisaram parar de estudar 'por causa da segurança' dos outros alunos.

Já Collor... esse está em BSB sendo paparicado do mesmo jeito. No poder como sempre esteve.

Da mesma forma estão os anões do Orçamento. A maioria no governo. O delator, o economista José Carlos dos Santos teve até a pensão cassada. Foi o único que ficou preso - acho que foi por estar envolvido na morte da esposa, mas não sei ao certo - e até hoje tem medo e diz estar vivo, pois mantém na posse de amigos dossiês que serão divulgados caso venha a morrer. [informação de sites de notícias]

A Fernanda Karina vive sob proteção policial. O Francenildo - caseirogate, se viu sem emprego e sem moral. Teve a vida remexida e ainda luta na justiça para receber a indenização contra a CEF e Palocci. Ele até hoje não conseguiu um emprego fixo. E, com o apoio do advogado, voltou a estudar há cerca de 2 anos. Os 'amigos' da época do escândalo desapareceram. Junto com as promessas de ajuda.

Pergunto: até onde vale a pena delatar esquemas de corrupção no país???