sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Hoje descobri que tenho uma reunião com algumas pessoas para falar sobre um assunto que nem foi oficializado. Queria saber quais pessoas são essas que conseguem tempo para bolar burburinhos. Elas precisam ser reconhecidas e honradas por conseguir administrar o tempo tão bem que sobra até para imaginar coisas. Eu queria ter tempo extra. Quem sabe assim não leria mais, passaria mais tempo com amigos, família ou no boteco bebendo tequila e jogando conversa fora com as mais diferentes pessoas que naquele balcão parassem.
Ao invés disso, durmo já sabendo qual roupa vou usar quando levantar. O horário que preciso estar em pé para cumprir os compromissos do dia, se será melhor dormir mais 15 minutos ou tomar o café da manhã. Mesmo de férias, não dá para manter a mente livre para que a imaginação flua, pois há tanto o que ser feito, visto. Tanto foi planejado para 30 dias e quase nada cumprido.
E nesse corre-corre todo me pergunto por que eu sou assunto? O que me transforma em notícia quando Luiza acaba de retornar ao país? Existe algo maior que isso no momento? Se quer falar sobre outras coisas, temos centenas de ministérios públicos com diversos problemas que precisam da ajuda dos cidadãos. Quem sabe não é a sua chance de fazer algo de positivo em sua passagem pela Terra? 
Não tenho problemas em falar de mim. Mas se quer criar histórias, que pelo menos gere algo espetacular. Contos ordinários sobre eu? Melhor ficar calado. Se quer inventar, vai lá. Faça uma história que concorra com a de Tintim, Brás Cubas, Joana D'Arc. Impressione aqueles que ouvem. Deixe-os extasiados. Por que não até com uma pontinha de inveja? Não há nada mais chato do que desmentir uma estória fraca. Bom seria se pudesse eu acrescentar detalhes a esse personagem em quem me transformei. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

BBB12 possível crime e a tentativa da emissora de esconder

Possível estupro era o ingrediente que faltava para aumento de audiência do BBB 12 que estreou em baixa. Só essa explicação para entender a resposta de Boninho ao vídeo exibido na madrugada de sábado para domingo que mostra integrante da casa "acariciando" colega desacordada.
Afinal, se não houve crime, se o sexo foi consensual como afirma a direção do programa, por que as imagens foram retiradas na manhã seguinte ao ocorrido do site globo.com e no princípio da tarde do canal de vídeos Youtube (que informou ter retirado os vídeos a pedido da emissora)?
Não sou advogada, não sei se o ministério púbico pode tomar alguma atitude, mas existem motivos para ele ser processado e expulso da casa. Se não por estupro ou tentativa, as imagens mostram claramente que Daniel fez mais do que disse ter feito aos colegas. E por isso ele já pode ser processado pela garota por calúnia e perjúrio. Me pergunto se a empresa também não pode ser co-autora de um possível crime, se tem em seu poder imagens que poderiam ajudar Monique a se lembrar ou saber o que aconteceu.
Estupro no namoro, como é popularmente conhecido, é mais comum do que mostram os índices indicam pesquisas no Brasil e exterior. E como ele acontece? Com o outro desacordado ou altamente drogado. Na década de 1970, quando o sedativo Rohypnol começou a ser vendido no mercado e rapidamente misturado em bebidas.
Não houve sedativo e sim muito álcool. E isso modifica o que aconteceu na última madrugada? As imagens mostram que não houve trocas de carícias, pois Monique estava imóvel. Boninho disse que "as imagens não eram claras o bastante" e chamou a garota para prestar esclarecimentos. Como dizer a verdade do que se desconhece? Por que não mostra-la as imagens e deixa-la decidir se o que ali está implícito é o que ela se lembra?
Uma TV aberta tem responsabilidades com seu público. Será que a TV Globo esqueceu que ela tem concessões de canais de televisão dada pelo governo? Vivemos sim em um país de impunidades nos mais diversos setores da economia, mas tentar colocar panos quentes sobre esse acontecimento não é o mesmo que afirmar às milhares de adolescentes que sofrem o "estupro no namoro"ou roofie que o que aconteceu foi culpa delas e não crime?
Se fosse a filha de Boninho naquele quarto a reação dele seria a mesma? Ele ainda estaria na figura de protetor de seus personagens?
A hashtag #Danielexpulso está entre as 10 mais populares no Twitter Brasil e em alguns momentos aparece entre as 10 do mundo desde a manhã de hoje e não parece estar perdendo forças. Se lá fora ministros perdem cargos públicos por assédio sexual, aqui a maior emissora de TV aberta do país tenta abafar um possível crime.
Pelo menos a população parece saber o que é crime e pede por punição. Mas vamos ficar só nisso?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tempo sobrando dá nisso

Em setembro de 2009 fiz uma postagem aqui no blog sobre como o twitter havia exponenciado a imprensa marrom. Como todos havíamos nos tornado alvos fáceis de grandes fofocas na rede. Ao ler o texto que fiz na época, me pergunto se deveria ter saído das redes sociais, me imposto contra o sistema, se deveria ter pensado melhor em como utilizá-la, pois hoje faço parte de quase todas. Sou do grupo dos que postam tudo, não tem nada a esconder e curtem divulgar o que faz/vai na rede. Não pra ser acompanhada, mas por opção, estilo de vida, ou qualquer outro motivo que alguém possa dizer. Tenho a desculpa de que "isso é por obrigação profissional", mas nem eu tenho coragem de usar tal frase.
A realidade nua e crua é que existe um novo mundo e eu faço parte dele. Um universo em que as redes sociais já não existem isoladamente. Elas se integram para que você explore melhor esse universo virtual com possibilidades infinitas. Ver os passos de alguém, como quem vê o carro se locomovendo no GPS é um dos zilhões de aplicativos disponíveis nesse mundo.
Viramos todos espiões de nós, de nossos amigos e curtimos isso. Do que adianta fazer se ninguém vê? Onde está a graça de algo se não tem como os amigos comentarem sobre aquilo? De alguma forma, Caras, Quem, Contigo está na timeline de todo mundo. Só que personalizado. Pra que saber que Huck e Angélica estão com os filhos na praia, se a Malu também está e eu me interesso mais por quem conheço do que pelos que estão na TV?
O crescimento no número de usuários em redes sociais e o tempo deles nesses espaços aumentou significativamente em 4 anos. Sem classe social, idade e sexo, esse grupo social cresce e chama a atenção de quem pára um pouco para olhar ao seu redor.
Para os que pensam vida virtual como extensão da vida real, existe uma série de fatores positivos para te fazer crescer e não enlouquecer na web. É entender que nesse espaço a fofoca sobre você é administrada por tu.
Com periodicidade, e conteúdo certo você consegue munir amigos, inimigos, seguidores, perseguidores de informações e aí direciona-los para o caminho que você quer que eles andem. Que eles conheçam o personagem que você os mostrar. Não há Boninho na edição do seu BBB. Aqui é você e seus amigos que geram conteúdo e apresentam recortes da notícia.
O lado negativo de uma vida com braços no mundo virtual é o descontrole. Poste algo bêbado e quando a ressaca alcoólica passar, você verá que a moral está apenas no começo. Uma brincadeira de mau gosto e lá se foi um emprego com um super salário e veio um processo.
Na história, temos vários períodos, tempos que são marcados por etapas. Fases de crescimento do homem e da sociedade que os norteia.
Na internet é difícil dizer que tempo vivemos. Ele varia de acordo com a intensidade com que estamos e ficamos conectados. Minha mãe pode viver no período pré-revolução tecnológica e eu no pós-contemporâneo enquanto residimos sob o mesmo teto no planeta Terra.
Quando a velocidade varia tanto de pessoa para pessoa, só há uma coisa a fazer. Usar o bom senso. Ele não está disponível para compras no Submarino ou e pechinchas no Peixe Urbano. Também não dá para encontrá-lo em livrarias, bibliotecas ou no Google. É o velho método de colocar a cabeça para pensar. Boa sorte!
A série de vinhos e espumantes criada pela enóloga Filipa Pato merece um tempo dos amantes de vinho. Um vinho seco, frutado, não-madeirado, e com um bouquet...
Já o espumante rosê, além de sabor único, tem uma tonalidade de chega a impressionar. O magenta é bem diferente dos facilmente encontrados no mercado.
E o preço? Esse varia entre R$40 e R$70. Difícil é encontrar quem tenha disponível na adega. Em BH, é possível encontrá-lo na Expand e no Verdemar.
Filipa é filha de Luiz Pato, dono de uma das mais respeitadas e tradicionais vinículas portuguesas.