domingo, 13 de fevereiro de 2011

Black Swan


Em 2010, baixei o filme, mas quando comecei a ver deu uma preguiça… durante as férias de janeiro e a última semana do ano, mesmo quando não tinha nada pra fazer, preferi rever algo à assistir Cisne Negro. Ainda bem.
Não estava preparada para vê-lo. Precisava ser uma escolha do momento e não minha para que pudesse entendê-lo. Se isso é possível.
Em janeiro, fiquei impressionada com "Amor e outras drogas". Era até então o melhor filme que via há meses.
Black Swan recolocou muita coisa em perspectiva. Dá até para crer que Hollywood tem solução. De qualquer forma, o que impressionou foi mesmo o roteiro, direção, edição, estilo de filmagem…. O Lago dos cisnes ganhou uma versão completamente viva, contemporânea, e muito, mas muito perturbadora pisco e sociologicamente.
A performance de Natalie Portman é algo a parte. As cenas são densas, conturbadas e as reviravoltas da trama, surpreendem até mesmo aqueles que conhecem bem o livro, muito conhecido pelos amantes do ballet.
Uma fala em específico é falada mais de uma vês: "a única pessoa no seu caminho é você". Pode parecer algo simples, mas nós mulheres temos, estatisticamente falando, maior chance de autosabotagem. E esse é a parte que querendo eu ou não mais mexeu comigo.
Adoro um desafio. Eles animam minha vida e fazem com que eu viva, de alguma forma, no limite. Entretanto, como há sempre uma área em que nós vivemos focadas, é nessa área que os desafios nos ferram. Ou melhor, me ferram. Falar no plural é coisa de quem encaixa pessoas em perfis e pacotes - o que não é o meu caso.
E aí, mesmo não sendo essa a temática do filme, retornou em mim algo que ouvi durante terapia vários anos atrás: apenas se os setores de sua vida estiver balanceado você alcançará o equiibrio e reduzir o nível de insatisfação. Logo, deixo a vocês a pergunta que me assombra há anos. Como?