24 de abril de 2009
Hoje o dia começou meio tranquilo. Acordei tomei café, peguei minha alimentação para o dia, mas por conta de um tempo extra de bate-papo perdi a van, mas ganhei carona até o ônibus. Tudo normal até parte do caminho quando meu estômago começou a doer. Como tinha que ir à produtora, fui, arrumei uma carona para o hospital, fui na produtora para fechar o programa, resolvi algumas coisas com a I e o S e o D me levou pro local que tem uma das melhores camas da cidade. O MaterDei. rs... Mais uma crise de gastrite. Eu não sei se você já passou por uma, mas é algo mais ou menos assim: inicialmente a região começa a doer e de tempos em tempos uma dor fina, aparece, vai se fortalecendo e de repente é como se explodisse e atingisse todo o corpo. Pela primeira vez no ano o hospital estava vazio – acho que a gripe diminuiu o impacto na população. Eu saí de lá em menos de 4 horas. rs...
De lá, peguei um taxista meio estranho e preferi que ele me deixasse na Boníssima. Peguei uns pães, sucos e outro taxi para a Viver. Motô legal. Cheguei lá enjoada pela salada de fruta que comi no carro e sujou minha blusa toda. Ah! antes disso, quando o clínico disse que aplicaria algumas coisas pra dor parar, fui pra enfermaria. O enfermeiro colocou o acesso e aplicou tudo. Nem sinto mais o enjoo e a sensação de vômito que rolou nas primeiras vezes. Só que ele manteve o acesso após aplicar os remédios. Duas horas e meia depois, quando fui liberada, o cara resolveu tirar o acesso. doeu. Mais do que dor, enquanto eu me preparava para sair olhei pro meu braço e ele estava todo ensanguentado. Aí é que o cara resolveu falar que eu não podia dobrar o braço. Na revista, tudo foi meio engraçado a princípio. Você já tentou trabalhar sem dobrar o braço direito usando o telefone, computador e bloco de notas???
Passei o dia meio zonza e com fome. O lado positivo é que acabei alimentando o pessoal. Saí de lá e fui pro BH pra pegar um taxi e seguir pro estúdio. Tinha fotos pra bater na gravação da Lu e do Ian. Mas aí vi um spa para pés e resolvi fazer uma quick e uma reflexologia. No fim das contas saí mais dolorida, com menos dinheiro e tempo. As vezes é importante dizer não.
As fotos ficaram boas. Média de 1/5. Acho que tá ok pra quem nem leu o manual. Após a sessão, passei na locadora, pra locar mais uns filmes. Vi um sobres as coelhinhas [engraçado, com ótima trilha sonora] e logo depois apaguei no sofá. Passei a noite num acorda e apaga que durou a noite toda. Quando resolvi levantar meu pescoço estava arrebentado.
25 de abril de 2009 - sábado
Tinha que trabalhar, mas ter o estômago arrebentando de dor no dia anterior não deixa as coisas nada fácil. Acordei tomei os remédios pra dor e fiquei de boa, bem longe da cozinha pra não pensar em comer. Entenda: amo comer. It was really hard. Na hora do almoço, uma pasta básica e fui pra feira. Achei que seria algo beber, cair e levantar. Mas nem beber foi uma tarefa fácil. Nunca vi uma feira que tem tecno e bar em um nome e não tem nenhum dos dois lá dentro. Também, acho que não tinha nada. Lá encontrei com a C, vi o P [acho que a C é a única esposa que conseguiu fazer o marido emagrecer no primeiro ano de casada e não o contrário. rs...] A feira era tão pequena que mesmo entrando em alguns estandes nós devemos ter demorado uns 15 minutos para visitar tudo. rs...
Mesmo sendo um local pequeno, sem muita coisa, acabei fazendo alguns bons contatos e revendo ótimos amigos. Saí do local uma hora depois do programado, cheguei no estúdio e melhorei minha média deve ter ido pra 1/4,6. rs...
Ah! Com o passar do dia voltei a comer as porcarias de todo dia. Tem coisa que não dá pra mudar. Saí do estúdio e fui pro cinema. Passei no outback e pedi dois milkshakes de chocolate que são divinos. Ainda não provei nada parecido em nenhum outro local. A sugestão foi de um garçon meses atrás e desde então fiquei um pouco viciada. [depois não entendo o porque de estar engordando...] Vi Cara, eu te amo. Meio chato, mas uma frase me fez lembrar de um amigo que não vejo há tempos. Ao saí encontrei a turma, que via Delírios, na sala ao lado saindo antes da sessão acabar. Dei uma carona e voltei pra casa morrendo de sono. Antes de ir dormir tomei um pouquinho de um mendoza muito legal com um leve sabor de maracujá e fui dormir. O interessante é que ele me fez acordar e ao invés da cama, lá fui eu pro sofá de novo. Acordei com o dia amanhecendo e o pescoço arrebentado. Tem coisa que a gente nunca aprende. Acho que esse é meu erro irremediável.
26 de abril de 2009
Quando não levanto assim que acordo eu fico num acorda e dorme que mistura realidade e sonho. Quando levanto estou toda confusa. Hoje foi assim. E ao acordar, já veio a encheção... Aqui em casa as pessoas não conseguem te ver sem fazer nada. Elas precisam te colocar pra fazer alguma coisa assim que te veem. Não aguentam ver uma pessoa na boa vida de atoa que considero merecer sempre uma vez que quase não consigo um dia de folga e tenho passado muito mal com o estômago. Também... podia mudar um pouco a alimentação, mas como fazer isso se na semana em que passo mal minha casa lota de energético, refrigerante e besteiras por causa da gravação do CD? Que por sinal, vendo as fotos, foi impressionante a minha melhora entre quarta e hoje. Não ficaram profissionais. Também não acho que esse seja meu estilo. Eu curto o imediatismo, mas sei que preciso melhorar a composição. Um filtro e uma lente teriam feito toda a diferença. Após o almoço, fui estudar um pouco e acabei apagando no sofá. Era pra ser um cochilo rápido. Os últimos 15 minutos de um filme que precisava devolver na locadora. Mas acabei apagando por duas horas. Acordei atrasada e zonza. Uma dica: não me passe várias informações assim que eu acordar. Cerebro e ouvidos precisam de tempo extra para começarem a funcionar bem. Acho bem compreensivo. rs...
Uma coisa que me incomoda sempre é que toda vez que me dou à família, vejo zilhões de olhares e comentários críticos e nenhum obrigada. Nunca percebem se me sobrecarrego para ajudar em algo e sempre parecem olhar estranho se resolvo sair com amigos. Como se não houvesse escolhido o melhor momento. Isso me incomoda muito. Menos a cada dia, mas continua a encher desde os meus 15 anos.
Ainda bem que aprendi a desligar a cabeça deles quando saio. Só assim pra sumir da capa de julgamento que uma família cristã tradicional coloca em todos que estão à sua volta. Encontrar pessoal legais é sempre ótimo. K, R e L estavam ótimos ontem. Eu não os via há séculos. E foi tão gostoso. Também, ali parecia uma convenção de pessoas com TOC. rs...
O que me ferrou nesse feriado foi não ter trabalhado na produtora. Nem sei o que farei esta semana para conseguir colocar tudo no lugar e o programa entrar beleza. Sifu total. Pelo menos o diário eu consegui fazer. Alguns dias meio sem noção, mas tentei passar o máximo da minha rotina, do que penso, não colocando nomes porque considero desnecessário expor os outros e o nome de alguém não muda o efeito daquela pessoa em minha vida. Espero que tenham se divertido com o diário. Eu, pelo menos, gostei da experiência, mas não continuarei. Prefiro fazer as coisas do meu tipo. Mais sanguíneo.