quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

the World is against me



No longa Freak Friday Lindsay Lohan canta uma música que diz exatamente que o mundo está brigado comigo. Hoje é um daqueles dias que eu posso dizer que ela está certa. It's me against the world and the world is winning. hehehehe

Seria tão melhor se tudo acontecesse como combinado. Eu tenho uma máxima de que o combinado não sai caro e por isso tento cumprir meus acordos sempre.

Quando eles não são cumpridos eu saio do prumo. E quando os outros, que não cumpriram o combinado, atrapalharam meu cronograma por acharem que o que estão fazendo é mais importante eu fico puta.

Nos dias de hoje quem tem uma hora pra ficar mofando no médico sem comprometer toda a agenda? Quem pode deixar para a tarde o que iria fazer pela manhã sem ter que mudar toda a programação do dia por conta disso?

Dizem que o natal é bom por isso. As pessoas, mesmo as que não estão de férias, conseguem um tempinho livre. Podem conversar, ligar para os outros, mas mesmo assim, essa pessoa tem um cronograma social. E não são apenas neuróticos como eu que organizam o dia por horário. Qualquer pessoa faz isso, mesmo a que acorda com o dia planejado para não fazer nada e espera que isso mude, já planejou o seu dia e criou estratégias.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

djamdjamdjamdjamdjamdjam

Voltei.
Depois de mais de um mês sumida, só que pra mim parecia ter sido semana passada a última vez em que escrevi aqui. E nesse meio tempo aconteceram tantas coisas que eu nem sei por onde começar.
Mas vamos lá. Sem ordem cronológica mesmo porque resolvi assumir que não memorizo as datas da vida.
A Angel teve filhotes. É tão legal ver aquele monte de bebês ali, indefesos. Tudo parece tão perigoso perto deles. Tem que tomar cuidado onde ficarão deitados, se o espaço está limpo o suficiente. Se a Angel tem se alimentado bem, se ela tem sido bem cuidada durante o dia... Sabe, né? Essas preocupações que me matariam de raiva um tempo atrás hoje é o meu passatempo favorito para evitar pensar no que preciso. Em como estão as coisas por agora e como ficarão no próximo ano, por exemplo. Não que fique pesarosa se algo acontecer. Até gostaria que fosse assim, afinal, não consigo agir nunca por conta própria. Mas, por outro lado, se o que acho que acontecerá, acontecer eu não sei como será e as incertezas me matam de ansiedade.
Também não sei se tantos pensamentos fazem parte da depressão que é o fim de ano, ou se são essas mudanças. Só sei que isso me fez perceber que o renovo de esperança não deve acontecer esse ano. Parece que eu parei no tempo e com o tempo parado não tem entrada de um novo ano. Outra vez, pode ser um reflexo do meu cansaço; Das olheiras que não param de crescer e do sono que - mesmo não estando tão atrasado - tende a me fazer arrastar cada vez mais e mais.
Até o cinema eu abandonei. TV? essa eu quase não vejo mais. O que é uma pena. Na verdade, eu troquei. Tenho baixado algumas coisas e isso toma o meu tempo de folga todo. Quatro horas por semana... U-huuuu! É mesmo muito tempo para descansar. Tem os livros, só que para esses ando sem paciência. Estou naquela fase para "era uma vez..." e de repente...."O que eu estou fazendo mesmo?"
É essa minha inquietação que tem feito eu não render como rendia antes. E nem ter vontade de fazer nada. Hoje, por exemplo, eu estou aqui, cansada, com sono, esperando dar 9 para eu começar a ligar para alguém. Sempre tento agir com as pessoas da mesma forma que gostaria que elas agissem comigo. Por isso, não vou te ligar cedaço -numa sexta 8 é cedo sim, ainda mais se você foi dormir no mesmo horário que eu. Mas não espere que eu faça mais. É provável que se decepcione.
Esse texto não tem nexo, mas nem era pra ter. Se você não entendeu, leitor, sinto muito, mas isso é um desabafo e mulher é assim, complicada, curte mudar de um assunto sem encerrar o outro. E quando os hormônios estão a flor da pele... Aí é que fica assim.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

socorro!!!

Este final de semana eu passei por um ritual de libertação. É que fui a um show, fiquei na pipoca e choveu. Não choveu gotinhas. Foi um verdadeiro dilúvio. Daqueles que os raios se multiplicavam no céu. Eu não sei como você enfrenta isso, mas eu quase tive um treco. Dizem que tenho TOC, mas prefiro acreditar que é uma preservação de espaço pessoal. Não dá pra ficar aceitando que as pessoas fiquem pegando uma nas outras -não tô dizendo no bom sentido-sem motivo nenhum. Nem higiênico é!
Não foram as melhores duas horas da minha vida. Mas também não foram as piores. Por isso que eu digo que passei por um processo de libertação, pelo menos naqueles 150 minutos. Depois do ataque inicial, consegui não sentir mais as pessoas encostando os braços suados em mim e pude curtir o show. Eu e minha irmã zuamos muito e no final posso dizer que foi legal a chuva porque se não chovesse. Até meu tênis ter ficado encharcado com água, bebidas e urina valeu a pena.
O lado negativo é que agora posso dizer que estou realmente obssessiva. A fase de libertação instantânea foi ótima. Durou os minutos que precisavam durar pr'eu não estragar a festa de todos. Agora é reconhecer que eu talvez tenha mesmo um TOC e andar sempre com um gelsinha anti-séptico.
Estranho como essas coisas ficam. Há um ano eu fiquei como estou hoje, aneurada. E aí até comer se torna um problema afinal, você já viu as estatísticas sobre as cozinhas?
Foi durante uma viagem a trabalho que mexeu muito comigo, que tive que beber uma água que nem sabia se filtrada era senão ficaria mal pra mim e para a equipe que eu acompanhava. Fiquei bem estranha nos dias que se seguiram. Esse incomum não é aparente, como o TOC também não é. Eu fico apenas prestando atenção em tudo em mim a procura de alguma coisa. Só quem convive muito de perto percebe como um chup chup, um copo lagoinha ou uma piada grotesca podem me afetar. E afetam de uma forma tão extraordinária que me faz ficar cada dia mais interessada no psíquico das pessoas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007


Villa Vittini. A princípio a loja vende bons produtos, mas a verdade é que eles não se importam com o que estão vendendo e não se importam se a mercadoria é ruim. O dono da empresa, Gustavo Nogueira - que prefere não atender as clientes, afirma que quem se sentir lesado, isso segundo o Daniel, gerente, deve procurar a justiça.
Ainda bem que o tribunal de pequenas causas ainda ajuda à minoria.
RECOMENDO: se você quer bom atendimento, produtos de qualidade e segurança na compra do produto, fuja dessa loja. Afinal, eles revendem boas e más marcas e podemos comprar os mesmos sapatos em outras empresas da cidade.
Ex: Alguns sapatos que são vendidos na Villa Vittini também são vendidos na Le Soulier. A diferença: A Le Soulier assume os problemas dos sapatos, como também a Colcci. Trata bem dos cliente e sabe que mais importante do que uma compra é manter a fidedignidade dos compradores. Pena ainda existir uma empresa assim.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

what a week

Até que enfim a minha semana acabou e em plena segunda feira quando ela está apenas começando para a maioria das pessoas. É que terminei minha temporada de gravações e volto, a partir de amanhã, a ter uma semana normal. YES!!! :)

Mas eu não apenas trabalhei. Também consegui assistir a algumas series que começaram ou voltaram para mais uma temporada nos Estados Unidos. Fiquei surpresa com Gossip Girl. A série, escrita por Felicia Henderson é ótima além de ter uma excelente trilha sonora. Muito atual, com músicas que estão tocando. Eles conseguem passar muito bem o que o best-seller [pela vendagem e não pela qualidade poética] literário relata. E os atores são realmente promissores. A narração de Kirsten Bell [ex-Verônica Mars] está muito legal.

Já para Private Practice não houve surpresa. É um Grey's Anatomy um pouquinho mais chato. Grey's está naquele chove não molha das temporadas passadas. Estranho é estarmos entrando no quinto epsódio da temporada e ainda não ter tido nenhum daqueles programas que mexe com tudo. Existe um borburinho que a nova Grey vai atrapalhar a relação do MCcople, mas sei lá né. Eles tem usado tanto a fofoca para manter a audiência nos Estados Unidos que não dá para confiar em mais nada que sai na mídia.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

chove chuva

ontem à noite, enquanto eu voltava para casa, juntando forças para ainda fazer dois roteiros, o meu telefone tocou. Era a minha mãe. Fiquei muito feliz com a ligação e atendi com o normal "Oi Mããe! :)" A voz dela não estava nada boa. Ligou me perguntando se eu ainda tinha aquele seguro residencial. Aquele que deixei de pagar as últimas duas prestações por achar que estava jogando dinheiro fora. Hoje, vejo que aqueles R$70,00 por mês era uma pechincha. A minha casa, ou melhor, a casa da minha mãe pegou fogo. Queimou toda a cozinha, a sala de jantar e parte da sala principal. Algumas paredes estão rachadas. A mobília virou pó. As pedras do chão se partiram em mil pedacinhos como também todos os vidros e espelhos da casa. Aparelhos de jantar, compotas, panelas, tudo o que era guardado para usar em um dia especial agora vai para o lixo. Isso sem contar que ali existiam lembranças. As marcas das minhas brigas com meu irmão também foram levadas pelo fogo. A panela que usei em toda a infância para fazer meladinhos derreteu como o açucar de antigamente. Uma vazilha [não sei os nomes de tudo], herança da minha avó desapareceu no meio daquele fuzuê.
O pior é não saber como está o restante da casa. Por exemplo: todos os eletrônicos queimaram? O que começou o incêndio foi mesmo a parte elétrica? Quando será possível começar a contruir tudo de novo? A estrutura foi abalada?
Afinal o susto já passou. Agora é o momento de organizar a vida, recontruir tudo e reduzir os presentes de natal que pelo jeito serão todos para a casa. hehehehe
Se minha mãe morasse em uma cidade de grande porte ela já teria boa parte das perguntas respondidas, mas a cidade tem 40 mil habitantes, não tem corpo de bombeiros ou voluntários. Foi o meu irmão que com alguns baldes de água e uma mangueira conseguiu apagar o fogo. A polícia, essa foi avisada sim, mas 12 horas depois ainda não apareceu no local.
Agora, se o motivo foi mesmo a parte elétrica e não um incêndio criminoso, eu só tenho um pedido. Chove chuva, chove sem parar. Porque se o clima não estivesse tão seco, o fogo não teria queimada tanto em pouco mais de uma hora.

Assista aqui o vídeo Chove Chuva cantado por Miriam Makeba

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Quando pensei em fazer um blog novamente, a primeira coisa que pegou foi o nome. Ele deveria expressar o que ele é e por isso escolhi o viva-lorem-ipsum. Viva do verbo viver mesmo. Já o lorem ipsum vem de uma expressão em latim muito usada em pela turma de editoração e design gráfico. O significado da frase? não existe significado. Por isso, viva-lorem-ipsum é o mesmo que escrever "viva o nada". Uma forma de pedir que as pessoas façam e vivam por elas mesmas e não pelos outros ou por algo. Quando se vive por alguém ou por alguma coisa e essa coisa ou esse alguém deixa de fazer parte de sua vida a razão de viver desaparece. triste né!
Caso você queira entender mais sobre a espressão que dá nome ao blog, acesse http://lipsum.com/


como primeira postagem, vou deixar esse pedido: ajude o planeta. Parece bobo e é. uma frase idiota e cheia de ideologia com uma série de interesses políticos e econômicos, mas é que tenho vivido muito por ela. Em fazer a minha parte não gastando com o desnecessário tipo pegar sacolinhas de plástico em supermercados ou jogar garrafas pets no lixo. Ou pior, mascar chicletes. Pensou que tava falando de dinheiro??? esse gaste a vontade e se quiser ajudar ongs fica a vontade.
Essa foto é da WWF