quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vicky Cristina Barcelona

Estava doida pra ver esse filme. primeiro os atores, depois o nome que me chama muita atenção. Aí, se não sobrasse mais nada um dia entrei dentro da sala e vi 15 minutos dele. Amei. Sabia que precisava vê-lo todo. Tem tudo o que gosto: parece blockbuster mas tem cara de filme europeu. Mas no final o que mais gostei foi de como conseguiram passar uma mensagem tão simples de uma forma diferente. Inovadora seria impossível.
E isso me fez pensar nas barcelonas que abandono sempre que vem o frio na barriga. Na Cristina e na Vicky que vivem dentro de mim. Se fosse o bom senso de uma e a vontade de se deixar levar pela vida da outra eu seria o equilibrio em pessoa, mas não. Tenho a procura insaciável pelo que não sei o que é e portanto uma insatisfação constante. Somado a isso entra o medo de me machucar e por isso preferir ater-me ao plano como se Barcelona nunca tivesse existido. Ou fosse um sonho. O problema é até que ponto uma pessoa vive assim? O que acontece quando chega o ponto final? Existe tempo para mudanças? Quando saber se estou embarcando para Barcelona ou Paraguay?

Nenhum comentário:

Postar um comentário