o blog estava de lado por uma série de mudanças em minha vida. Primeiro descobri q estava sendo velada. Aí fiquei me velando até decidirem o que fazer. Isso gerou um baita de um stress. Quando sai: mais caos. O q fazer qdo vc gosta de fazer o que faz, mas não sabe se deve continuar fazendo aquilo? e se isso nao for o certo? Pensar o que fazer no presente para traçar o futuro é algo muito arriscado. É a mesma coisa que colocar seu dinheiro em um fundo arriscado. Só que dinheiro vai e vem. A vida é uma só e não dá para voltar atrás como fazemos em um filme ou simplesmente apagar o que está errado, ou os caminhos mal trilhados. É preciso enfrentar o passado no futuro e tomar as ações pensando que se as coisas seguirem um rumo que você calcula tudo dará certo... é complicado. um rumo independe de você, que não é um universo isolado mas faz parte de um organismo vivo que é alterado o tempo todo.
Como seria mais simples se eu não vivesse em um mundo consumista e capitalista. Ou melhor: que eu não fosse parte dele. Assim, poderia sonhar em viver a pacata vida de acordar, trabalhar, socializar, dormir. Mas o 'querer mais' que a sociedade nos impôs traz agitação, nervosismo, inseguranças, doenças, problemas sociais...Agora some isso a alguém que ama ser útil. Pronto! vc e eu conseguimos visualizar o problema. Só preciso entender como sair dele. Quem curte ser útil, curte desafios e -quando quer- é determinada não encontra meios de sair desse bololo que se torna sua vida até porque uma pessoa assim pensa muito e muito mas muito mesmo quando precisa tomar uma decisão que mude os rumos. Mesmo que seja o de virar ou não uma esquina antes. Tudo é planejada antes. E com poucas chances de dar errado. na noite anterior aquela roupa para o trabalho já foi escolhida, a rota para o trabalho já está trilhada e todo o dia esqueletado na mente. Algo de um compulsivo obsessivo que tenta ao máximo não parecer sê-lo. Êita famosa indefinição. E que provavelmente nasceu lá atrás no medo de não corresponder ao que as pessoas esperam de você.
Uma pessoa já dizia que todos temos um lado desequilibrado na vida. O meu sou eu. Estranho mas real. decisões não são um problema pra mim. eu as tomo o tempo todo e consigo analisar os prós e contras com rapidez, mas quando o assunto é a minha vida: aí entram os meus superegos que são exteriores. São eles que puxam a minha orelha quando estou passando dos limites. Tudo bem que pensamos diferente. Mas o superego tem essa função mesmo. Deve ser por isso que o meu é a minha família e alguns amigos. Isso as vezes enche, mas é assim mesmo. Eu tenho um vício e ele se chama trabalho. E quanto mais eu tenho, mais eu mudo minha rotina para me adaptar a ele. Coisa de dependente em algo mesmo.
E essa foi uma dependencia foi algo sonhada e desejada por boa parte de minha vida. Enquanto muitas queriam casar com o Conrado, meu máximo era namorar o Kent. Queria ser cientista, economista, médica. Filhos, marido, casamento!!! eram coisas que minha mãe fez. E não é difícil entender os motivos quando se faz uma análise antropológica do case: minha personalidade foi formada durante a década de 80 em que o feminismo estava em seu auge e se dizia não precisar em nada do homem. A mulher que vencia sozinha tudo. A princesa era quem salvava o príncipe das garras do dragão. Não que eu seja assim, mas o trabalho - algo forte naquela época - ficou em mim. Sempre foi minha prioridade. E isso não é bom. Quando começo a ser velada, por exemplo, ou estou desanimada a situação fica complicada. É aí que vejo a importância de ouvir. São nesses momentos que percebo que os sacrifícios não compensam. Que dizer não é mais importante do que o sim, pois as vezes o não é o sim do futuro para uma vida mais saudável e estável. Difícil é seguir os conselhos do superego. dizer sim a ele e não ao desejo. Por que não podia ser mais da filosofia: "não tente entender, tente viver"?
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