Não sou do tipo que quer transformar o planeta, acabar com o capitalismo ou fazer todos pensarem como eu ( por mais que lute até o fim para defender o que pense). Não tenho problemas com as diferenças, na verdade prefiro elas à mesmisse. Já pensou viver em um local em que todos pensam iguais? Possivelmente não existiriam botecos e as filosofias que surgem nos bate-papos após alguns copos lagoinhas esvaziados e tanto nos divertem. Algo definitivamente muito triste...
Mas nos últimos tempos começei a me incomodar com o modo como as pessoas lidam com o dinheiro. Ele parece ter se tornado a finalidade e não o meio. Dinheiro guardado significa história que deixou de ser criada. Ele é o instrumento que cria possibilidades, experiências. Mas as pessoas parecem ter esquecido disso. Estão colocando-o no topo do patamar na frente de qualquer coisa.
Amizade, família, realização... essas coisas valem mais do que dinheiro. Sorrir vale mais. Ser feliz vale mais. Ajudar o outro...
Só deixo uma pergunta: como consciliar uma vida plena? Como não se perder no caminho e ficar igual a esses money-maniacs que existem por aí e só vêem sifrões e índices da bolsa em sua frente?
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