domingo, 4 de outubro de 2009

minoria

nas micaretas há o loló. Nas festas de música eletrônica, balas e doce; e nas festas de pop rock... maconha.

Hoje eu estive nesse. um festival de música que iniu pop rock, ska e o que chamo de samba universitário. Acredito que no número de não fumantes juntos não encheria uma mão. Se somarmos apenas os não fumantes de maconha... uma van ainda ficaria vazia.

É... eu virei a minoria... Droga apenas as farmaceuticas com receita médica (rs) e as bebidas alcoolicas. Deixando a piadinha ridícula de lado... é interessante ver como as pessoas precisam desses artifícios para se divertir?

Um bom papo, uma boa música, comida e bebida, além de um mar de gente amiga e bonita já não basta. É preciso deixar o pudor de lado. Se jogar. E parece que pra isso o corpo nao pode estar limpo.

Diversão virou pecado e por isso preciso enlouquecer para fungir ou me desculpar por estar pecando? Virou uma válvula de escape para a sociedade workaholic?

O que mais me assusta é a idade e a normalidade das drogas citadas acima em nossas vidas. Não há um perfil de quem usa. A sociedade a consome abertamente em eventos e a julga do portão pra fora. De 12 a 70, 89 anos. Não há idade para começar e com certeza não há para parar. O que precisamos fazer é nos conscientizar que não há nada de errado em se divertir. Que se voce precisa de alucinogenos para te manter ali, na verdade, antes de mais nada voce precisa de um psicólogo e um psiquiatra para te acompanharem em um tratamento intenso. Tem algo muito errado em sua vida que precisa ser resolvido.

A alegria não pode vir em formato de comprimido azul ou erva misturada com estrume. Você precisa encontrá-la sem esses artifícios. Eu nunca usei nada. Tenho medo do efeito que pode ter sobre o meu corpo. Tenho medo do vício e hoje, por mais feliz que seja e saiba que fiz a coisa certa ao nunca ter usado, as vezes acho que deveria. Seria mais simples já que aí isso nao me incomodaria tanto. Definitivamente ficaria mais fácil ficar junto a multidões e não me importar se a qualidade do que paguei pra ver está boa.

Mas isso não seria eu... Não seria essa pessoa que ama ser do contra e da minoria. Mesmo que isso não deixe os momentos sempre mais agradáveis.

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