segunda-feira, 19 de outubro de 2009

por dinheiro

estantedehomensNão sou do tipo que quer transformar o planeta, acabar com o capitalismo ou fazer todos pensarem como eu ( por mais que lute até o fim para defender o que pense). Não tenho problemas com as diferenças, na verdade prefiro elas à mesmisse. Já pensou viver em um local em que todos pensam iguais? Possivelmente não existiriam botecos e as filosofias que surgem nos bate-papos após alguns copos lagoinhas esvaziados e tanto nos divertem. Algo definitivamente muito triste...

Mas nos últimos tempos começei a me incomodar com o modo como as pessoas lidam com o dinheiro. Ele parece ter se tornado a finalidade e não o meio. Dinheiro guardado significa história que deixou de ser criada. Ele é o instrumento que cria possibilidades, experiências. Mas as pessoas parecem ter esquecido disso. Estão colocando-o no topo do patamar na frente de qualquer coisa.

Amizade, família, realização... essas coisas valem mais do que dinheiro. Sorrir vale mais. Ser feliz vale mais. Ajudar o outro...
Só deixo uma pergunta: como consciliar uma vida plena? Como não se perder no caminho e ficar igual a esses money-maniacs que existem por aí e só vêem sifrões e índices da bolsa em sua frente?

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

The Ugly Truth

Sucesso de bilheteria no verão norteamericano, o longa A Verdade Nua e Crua traz uma série de dicas para as mulheres conquistarem os homens. Veja só as dicas do conquistador

  • ninguém se apaixona pela sua personalidade a primeira vista. Nós nos apaixonamos pela sua bunda e peito; e pelo que você consegue fazer com eles.
  • obsessão, compulsão desespero = sem homem
  • não critique. O homem não quer crescer ou aprender.
  • Luxúria, sedução e mentiras = muitos homens
  • conforto e eficiência = nada de sexo
  • ria de tudo p que eles dizem. Uma risada é igual à um orgasmo falso.
  • homem é um ser visual.
  • encare a santa e a pecadora
  • o vestido deve ser curto para se ver a coxa, mas não a virilha. Soa desesperador
  • Nunca fale dos seus problemas. O homem não quer saber dele. Nunca.
  • Tenha cabelos longos. Eles querem algo para agarrar além da bunda.
  • empine o peito
  • atrase o sexo ao máximo. Quanto mais fisurado, mais agarrado ele estará.

Se for assim, o homem e um consolo que fale é a mesma coisa.

preciso muito mentalizar o azul...

domingo, 4 de outubro de 2009

minoria

nas micaretas há o loló. Nas festas de música eletrônica, balas e doce; e nas festas de pop rock... maconha.

Hoje eu estive nesse. um festival de música que iniu pop rock, ska e o que chamo de samba universitário. Acredito que no número de não fumantes juntos não encheria uma mão. Se somarmos apenas os não fumantes de maconha... uma van ainda ficaria vazia.

É... eu virei a minoria... Droga apenas as farmaceuticas com receita médica (rs) e as bebidas alcoolicas. Deixando a piadinha ridícula de lado... é interessante ver como as pessoas precisam desses artifícios para se divertir?

Um bom papo, uma boa música, comida e bebida, além de um mar de gente amiga e bonita já não basta. É preciso deixar o pudor de lado. Se jogar. E parece que pra isso o corpo nao pode estar limpo.

Diversão virou pecado e por isso preciso enlouquecer para fungir ou me desculpar por estar pecando? Virou uma válvula de escape para a sociedade workaholic?

O que mais me assusta é a idade e a normalidade das drogas citadas acima em nossas vidas. Não há um perfil de quem usa. A sociedade a consome abertamente em eventos e a julga do portão pra fora. De 12 a 70, 89 anos. Não há idade para começar e com certeza não há para parar. O que precisamos fazer é nos conscientizar que não há nada de errado em se divertir. Que se voce precisa de alucinogenos para te manter ali, na verdade, antes de mais nada voce precisa de um psicólogo e um psiquiatra para te acompanharem em um tratamento intenso. Tem algo muito errado em sua vida que precisa ser resolvido.

A alegria não pode vir em formato de comprimido azul ou erva misturada com estrume. Você precisa encontrá-la sem esses artifícios. Eu nunca usei nada. Tenho medo do efeito que pode ter sobre o meu corpo. Tenho medo do vício e hoje, por mais feliz que seja e saiba que fiz a coisa certa ao nunca ter usado, as vezes acho que deveria. Seria mais simples já que aí isso nao me incomodaria tanto. Definitivamente ficaria mais fácil ficar junto a multidões e não me importar se a qualidade do que paguei pra ver está boa.

Mas isso não seria eu... Não seria essa pessoa que ama ser do contra e da minoria. Mesmo que isso não deixe os momentos sempre mais agradáveis.