Dia de jogo do Brasil é uma festa. Pra eu, que não curto futebol, também. Mas não pelo fato de poder exercer meu patriotismo ou por torcer pelo Brasil. Gosto é da concentração do jogo. Um momento para encontrar amigos, colocar o papo em dia. Acredito que isso pode ser feito diariamente, mas os compromissos impedem. Então, é em dia de jogo que as pessoas abrem espaço para não fazerem nada e aí arrumam a desculpa de que precisam torcer.
O jogo de hoje foi assim. Acompanhei tudo do jardim enquanto conversava sobre a vida com uma amiga. Vi os gols? não. Mas quem se importa? Eu não! Você já percebeu como a visão é tudo pra muita gente. Existem outros 4 sentidos que precisamos usar e a audição é um deles. Também não tinha rádio e moro em uma região calma, mas pude ouvir os chutes a gol, gol do timão e do Brasil. De certa forma comemorei, mas pra mim, o mais importante, entre as picadas de pernilongos, foi o tempo ao lado de uma amiga. São esses nossos momentos preciosos.
Logo, não entendo essa mania interiorana de ir pra cozinha. Ali você bate-papo enquanto faz outra coisa, o principal. Ficam todos desconfortáveis. Por que não usar o velho e confortável sofá que te espera com os braços abertos e iluminação apropriada?
Arrumar a cozinha é coisa que fica pra depois. Pessoas são mais importantes, principalmente quando o tempo que se passa com elas é tão pequeno.
Não posso dizer que tenho uma puta experiência de vida, pois além de nova (quase 30), sou um pouco protegida, mas uma coisa eu aprendi: ao tentar fazer muito, acabamos não fazendo nada e podemos perder tudo.
Tudo na vida é experiência. Assim, de nada adianta fazer algo se você não presta atenção naquilo. É parte da sua vida que não volta e foi desperdiçada. Sei que é difícil viver cada momento como se fosse o último, mas lembre-se: ele é único!
algumas coisas simplesmente estão aí e são assim por ser. não há resposta, teorema ou tese que expliquem. Faz parte da vida as coisas simplesmente existirem e, às vezes, não fazer sentido.
domingo, 20 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
desabafo
Tenho fases emocionais durante o ano. Nessa época sou deprimida e insatisfeita. É sempre a mesma coisa. E quando estou assim tenho a ânsia de me isolar das pessoas. É hora de ficar só com minhas emoções para conseguir sobreviver até dezembro quando a quantidade de despedidas e o excesso de trabalho fazem com que eu desvie o foco. E aí, quando o inverno chega, todos aqueles sentimentos retornam. Um ciclo infalível.
Contudo, tenho a impressão que a cada ano esse tempo fica maior e os dramas tem se repetido. E aí relembro a frase de uma amiga após uma série de testes para uma análise que fiz: se você não resolver sua insatisfação, acabará se mudando para uma floresta!
Não penso em me isolar da sociedade, mas sei que preciso fazer algo. Normalmente as mudanças profissionais sanam a crise. Mas não vem ao caso este ano. A saúde é sempre uma boa opção, mas não sei se desta vez funcionará. Por isso, optei pela psicologia. Agendei um psiquiatra e preciso voltar a análise. Quem sabe não será assim que encontrarei a chave para a insatisfação? Ou entenderei que a floresta é mesmo o meu caminho e ficarei feliz entre os animais?
Hoje, enquanto estava no trânsito pensava no jogo do Brasil de ontem. Ou melhor, no barulho das vuvuzelas e cheguei à conclusão que as vuvuzelas em minha mente são mais chatas do que as africanas e não cessam com rapidez.
Contudo, tenho a impressão que a cada ano esse tempo fica maior e os dramas tem se repetido. E aí relembro a frase de uma amiga após uma série de testes para uma análise que fiz: se você não resolver sua insatisfação, acabará se mudando para uma floresta!
Não penso em me isolar da sociedade, mas sei que preciso fazer algo. Normalmente as mudanças profissionais sanam a crise. Mas não vem ao caso este ano. A saúde é sempre uma boa opção, mas não sei se desta vez funcionará. Por isso, optei pela psicologia. Agendei um psiquiatra e preciso voltar a análise. Quem sabe não será assim que encontrarei a chave para a insatisfação? Ou entenderei que a floresta é mesmo o meu caminho e ficarei feliz entre os animais?
Hoje, enquanto estava no trânsito pensava no jogo do Brasil de ontem. Ou melhor, no barulho das vuvuzelas e cheguei à conclusão que as vuvuzelas em minha mente são mais chatas do que as africanas e não cessam com rapidez.
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