terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Preciso atualizar

Estou meio que com muito tempo atoa. Tanto, que posso enrolar até para escrever. E tenho feito isso. Contraditoriamente, não tem dado tempo de escrever no blog. Mas uma coisa que já havia comentado no twitter e não podia esperar mais é como esse início de ano foi pós-moderno. Início, meio e fim todos unidos. Tudo em um único dia. O mais legal é que pra a simbologia dos três unidos em um único. Como é o mundo hoje. Unido por algo que na verdade, se você pensar bem, não existe. E a virada de um ano para o outro é exatamente isso. O fim do que não terminou (você conhece alguém que encerrou contas e fazeres todos antes do ano virar?), o início de algo que está continuando, ou seja: é o meio. E viramos de ano exatamente no meio da semana. Meio que o mundo globalizado em que pessoas saem dos Estados Unidos para trabalharem no Brasil (tem um garçon no Outback do Pátio que veio do Kansas); e gente que sai daqui para fugir da rotina e encontra milhares de conterrâneos passando férias no mesmo local, com o mesmo intuito (Orlando e Miami); sem contar as desigualdades mundiais que mostram quanto regionais ainda estamos...
Louco, muito louco...
E pra mim? bem...
Virei o ano no modo mais simples dos últimos 10 anos. E que com certeza está no meu TOP 5. Até às 23h quando cheguei na festa e vi todos de branco, parecia um dia comum, ordinário como qualquer outro durante as férias. Acordei tarde, tagarelei ao telefone, ri com as histórias da minha mãe e irmão, bebi com a galera, comi bem, ri muito e zuei bastante. Quer um dia melhor? A festa bombante tinha 15 pessoas. Contando os anfitriões que eram 5. rs... O que mostra que para uma festa ser boa não importa o número e sim quem estará nela. Também acredito que não importa o tempo. Por ser do contra (é algo subconsciente), não consigo ficar muito tempo. Curto, curto e no melhor da festa: hora de ir pra casa, tirar a maquiagem e desmaiar.

Já que começei....

O final de ano foi em Lagoa da Prata, onde mora minha mãe. Encontrei um buteco que se você passar pela cidade precisa ir. É o bar do Levi. Espetinho de camarão, filé de tilápia, bolinho de bacalhau e os petiscos triviais de um bar. Bebidas: alguns tipos de absinto, inclusive o vermelho, tequilas, cervejas, vodkas e outros destilados. Opções no interior é raridade. Balalaika é palavra proibida no lugar. Santo Levi...
Tornou minhas leituras e férias muito mais interessantes. rs...

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