quinta-feira, 21 de maio de 2009

sessão dupla melhora qualquer humor

Nas últimas duas semanas ódio e a raiva eram sentimentos constantes por qualquer motivo. Se um estranho dizia oi eu já imaginava ele sendo assassinado, no melhor estilo kill bill, e no meu caso as cenas não eram em P&B.

Ontem chutei o balde, fugi da pós, de casa, claro que avisei onde tava, não havia surtado e fui pro cinema. Já estava pensando no caso, mas de repente, em uma conversa rápida com um amigo que está em um estado pior do que o meu, tive certeza de que pra não quebrar tudo eu precisava de um tempinho.

Minhas escolhas cinematográficas se basearam nos horários. E considerei ambas boas. Bobas demais. Exatamente o que precisava.

Engano meu... pelo menos no primeiro filme: Divã. Classificado como comédia, acredito que esse é um daqueles filmes inclassificáveis. Chorei como a tempos [anos quero dizer] não chorava no cinema. Também rí muito. Foi um momento de catarse mesmo. O filme já começou bem. A interpretação da Lílian Cabral foi perfeita e rouba a cena. Quase o filme se não tivesse bom roteiro e direção. As metalinguagens, as teorias discitidas, a forma como me identifiquei com situações que vivo, mesmo dentro de ambientações distintas. Quando cheguei queria algo pra me relaxar e acabei em uma sessão de terapia.

Saí da sessão e entrei na segunda escolha: extamente como havia pensado no começo da noite. Previsível, idiota. Não precisei parár um segundo para pensar. Quanta idiotice junta ao mesmo tempo... Dizem o fim é triste, porque se fosse feliz seria o começo. Eu não considero assim. Cheguei triste e saí, não digamos feliz, mas pelo menos mais descansada. Até o momento desisti de encontrar o Al Quaeda e explodir o universo. Estou pensando mais na tortura e no vudu. rs....

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