Beninni disse que a vida é bela. Mas por mais que gostaria que isso fosse verdade sou mais Nietzchiana/Freudiana. E porque nos enganamos tanto???
Ontem estive em um funeral. Cheguei à uma conclusão: eu não quero um funeral. É um momento de espera e dor que cada um deveria passar da sua forma e não do modo como a sociedade nos dita.
Eu vivo minha dor na solidão. Meus momentos com essência muito humana prefiro a distância. Prefiro resolê-los sozinha, em meu canto. Já tem os que preferem companhia. Então por que aceitar as convenções sociais???
Ando de saco cheio delas e de suas imposições. Quero viajar no carnaval. Quero ser eu o tempo todo sem me preocupar com quem está ao meu lado. VIver pela minha ética, meus princípios é errado só porque eu não quero seguir a corrente?
Meu eu é tão difícil para os outros????
E depois perguntam porque amo tanto o Carnaval. Nesses dias de baderna, esbórnia, loucuras, e tudo o que você pode achar errado, eu vejo as pessoas como elas realmente são. Sem medo de julgamento. É a festa da liberdade. E o estranho é que nos lugares já lembrados anualmente para essas celebrações a violência não aumenta. Diamantina, por exemplo, de quinta à terça [meia-noite] a cidade vê o número de moradores praticamente dobrarem e o nível de violência segundo a cidade se mantém.
Este é mais um ano de mudança em minh vida, de cumprir metas que estipulei há um tempo na tentativa de construir um plano a longo prazo. Mas sei lá. Acho que tá na hora é de chutar o balde.
cansei…
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